Volta da tarifa domingueira em Curitiba sobe no telhado

Os Palácios 29 de Março e Iguaçu frearam a ideia de reduzir a tarifa de ônibus cobrada aos domingos em Curitiba e em toda a região metropolitana — a famosa domingueira. Os estudos e impactos financeiros estão à todo o vapor e necessitam de mais tempo para (re)implantação, principalmente por envolver o sistema da RMC.

Outro entrave para que o anúncio suba de vez no telhado: a legislação eleitoral. Reduzir a tarifa em ano eleitoral poderia gerar questionamentos por parte dos adversários políticos.

A lei estabelece que no ano em que se realizar eleição, fica proibida a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da Administração Pública, exceto nos casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior”.

A tarifa domingueira tem forte apelo social porque permite um deslocamento de um maior número de pessoas a diferentes pontos tanto em Curitiba quanto nos municípios da RMC, promovendo o lazer, o convívio familiar, visitas a parques e também as compras nos Centros Comerciais das cidades.

A tarifa domingueira foi implantada pela primeira vez em 2005 com o preço de R$ 1 e cumpriu seu objetivo ao transportar 19,3 milhões de passageiros, aos domingos — representando um crescimento de 33%.

A domingueira foi extinta pelo decreto da prefeitura, número 413/2017, em fevereiro do ano de 2017, assinado por justamente quem agora quer reimplantá-la: o prefeito Rafael Greca.

 

Foto: Maurilio Cheli/SMCS(arquivo)

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