Rosângela Moro pede punição ao PT por ação que questiona domicílio eleitoral

A deputada federal de São Paulo, Rosângela Moro, apresentou à juíza Cristine Lopes, da zona eleitoral de Curitiba, os esclarecimentos sobre a mudança do domicilio eleitoral para a cidade de Curitiba.

Em resumo, ela argumenta que preencheu todos os requisitos necessários para transferir o domicílio eleitoral e ainda pediu que o PT seja condenado a pagar uma multa por litigância de má-fé — por acionar a Justiça de forma irresponsável ao entrar com uma ação. Rosangela Moro afirmou que este questionamento do PT é mais uma ação política, sem fundamento legal.

Os esclarecimentos prestados estão sustentados basicamente em dois pontos: de que não há indicação de nenhum descumprimento dos requisitos objetivos para o deferimento da transferência de domicílio eleitoral. E que toda a discussão a respeito de uma infidelidade domiciliar não encontra qualquer fundamento legal.

A defesa da esposa do senador Sergio Moro diz que a Rosângela nunca sugeriu que deixaria de ser deputada pelo Estado de São Paulo e houve tão somente uma mudança de endereço eleitoral. E que ela preenche todos os requisitos necessários para a mudança de do domicílio na medida em que comprovou possuir residência em Curitiba há mais de três meses.

Por fim, Rosângela Moro diz que o único objetivo do PT com esta ação na Justiça Eleitoral é criar um embaraço para a imagem dela bem como noticiar, mais uma vez, a oposição do PT contra ela. E considera esta ação como natimorta.

O pano de fundo desta movimetação política pode guardar relação com o julgamento de Moro no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná — que se inicia no dia 1° de abril. O grupo político do senador discute há um bom tempo a possibilidade de lançar Rosângela Moro ao Senado — caso ele seja cassado, em última instância, pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Esta estratégia vem sendo pensada e repensada há muito tempo e pode ser sim colocada em prática, a depender do resultado do julgamento de Sergio Moro.

 

Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

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