Receba todas as notícias em tempo real no nosso grupo do whatsapp.
Basta clicar no link abaixo
O ex-governador Roberto Requião (PT) recusou o convite para presidir o Conselho de Administração da Itaipu Binacional. Logo após a vitória de Lula, especulou-se que o petista poderia comandar a Usina.
Partiu da presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, o convite para Requião assumir a presidência do conselho da Binacional — composto por doze integrantes, seis brasileiros e outros seis paraguaios, além de dois representantes dos Ministérios das Relações Exteriores, um de cada país.
O Conselho de Administração, responsável pela análise e aprovação ou rejeição dos atos da Diretoria Executiva, se reúne a cada dois meses ou em convocação extraordinária. O salário de conselheiro é polpudo: R$ 27 mil para um trabalho que requer reuniões a cada dois meses.
Requião não gostou e no twitter, disparou: “Se caráter custa caro, pago o preço! Assim falava antes do impeachment. Agora me oferecem uma boquinha de luxo no conselho de Itaipú!”, disse, se referindo a alta remuneração.
Ao Blog do jornalista Esmael Morais, o petista chegou a dizer que seria uma “humilhação” para sua carreira política se aceitasse tal convite.
Nos bastidores da política paranaense, comenta-se que Requião sabia da dificuldade de enfrentar o governador Ratinho Junior (PSD) nas urnas, mas mesmo assim topou disputar a eleição para tentar ajudar na votação de Lula no Paraná, impedindo a reeleição de Jair Bolsonaro.
Roberto Requião chegou a ser cogitado para assumir a diretoria-geral da Itaipu, mas, segundou fonte do Blog Politicamente, o PT trabalha com outros nomes para ocupar a função — um deles, é do ex-ministro Paulo Bernardo.
Conta uma fonte petista que, embora tenha recusado o convite, as tratativas não estão encerradas e uma nova função pode ser oferecida à Requião.