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Mais do que números e o desempenho dos candidatos ao Senado Federal, a pesquisa recém divulgada pelo IPEC, contratada pela RPC TV, afiliada da Globo, revelou um desconforto para o governador Ratinho Junior (PSD).
Mesmo com a reeleição sacramentada, segundo as mais recentes pesquisas, nem tudo ainda está perfeito. Paulo Martins, candidato do PL, do governador Ratinho e do presidente Capitão Bolsonaro, não decolou na disputa pelo Senado.
A poucas horas da abertura das urnas eletrônicas, Paulo Martins apareceu em terceiro colocado na pesquisa com 14% dos votos válidos — desconsiderando os brancos e nulos. É assim que o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE) para divulgar o resultado oficial da eleição.
Paulo Martins está atrás de Alvaro Dias (Podemos) que somou 41% e Sergio Moro (União Brasil) que teve 35% — os dois estão tecnicamente empatados. Mesmo sem saber o resultado, Paulo Martins até tentou impedir a divulgação desta pesquisa IPEC, mas o TRE indeferiu.
Nestas últimas horas de propaganda e impulsionamento nas redes sociais, liberados pela Justiça Eleitoral até as 23h59 deste sábado, Paulo Martins exibiu vídeos de apoio a sua candidatura.
Deputados da base governista de Ratinho na Assembleia foram convocados e entraram em ação gravando vídeos — assim como bolsonaristas e influencers digitais, que mandaram declarações de apoio. O apresentador Ratinho, pai do governador, também foi às redes sociais pedir voto para Paulo Martins.
Toda essa força tarefa, capitaneada pelo QG da Carmelo Rangel, tem como missão eleger Paulo Martins Senador da República. Custe o que custar. Literalmente. O núcleo duro da campanha tem sido chamado nos bastidores da política paranaense por República de Jandaia do Sul — cidade natal do governador.
Portanto, a eleição que se avizinha será um teste para a República de Jandaia. Até porque, caso a missão não seja cumprida, Ratinho terá um senador distante desta república por oito anos no Senado Federal.
Mesmo se o revés vier, alguns analistas políticos ouvidos pelo Blog Politicamente acreditam que o governador pode aproximar o eleito do Palácio Iguaçu mantendo uma relação cordial e republicana — mesmo que distante de Jandaia.