Justiça nega pedido de Cristina Graeml e mantém divulgação da Paraná Pesquisa

Bateu na trave o primeiro dos, até aqui, três pedidos da campanha de Cristina Graeml (PMB) para suspender a divulgação de pesquisas eleitorais com o cenário da disputa pela prefeitura de Curitiba — marcadas para sair nestes últimos dias do 2º turno. Na tarde desta terça-feira, a juíza Patrícia Di Fuccio Lages de Lima, da 177ª Zona Eleitoral de Curitiba, indeferiu o pedido e manteve a divulgação da sondagem eleitoral do instituto Paraná Pesquisa. Cabe recurso da decisão ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE). A divulgação da pesquisa está marcada para sair na próxima quinta-feira (24).

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Cristina Graeml Foto: Reprodução Redes Sociais

A equipe jurídica da campanha de Cristina Graeml, capitaneado pela advogada Tainara Laber, sustenta que a pesquisa possuiria irregularidade no plano amostral, entre o dado público e a estratificação informada. Alegou ainda que ao comparar a fonte de dado pública utilizada e as porcentagens informadas pelo instituto teriam sido encontradas divergências que comprometeriam a confiabilidade da pesquisa. O Paraná Pesquisa, por sua vez, informou ao juízo não haver qualquer irregularidade na pesquisa.

A juíza entendeu não haver irregularidade uma vez que não foram apresentados elementos que demonstrem que essa divergência impacta no resultado da pesquisa, que tenha havido comprovada deficiência técnica ou manipulação.

“É de se ressaltar que os dados utilizados como plano amostral relativos à ponderação quanto ao gênero, à idade, ao grau de instrução, ao nível econômico do entrevistado e à área física de realização do trabalho executado não são colhidos pela empresa em campo, mas sim a partir de uma fonte oficial já existente, geralmente informações publicadas pelo IBGE ou pelo TSE”, diz um trecho da decisão.

Diante disso, a juíza Patrícia Di Fuccio Lages de Lima indeferiu o pedido de Cristina Graeml e manteve a divulgação da pesquisa eleitoral.

O Blog Politicamente mostrou mais cedo que, nesta última semana da eleição, a campanha de Cristina Graeml entrou com uma série de ações na Justiça Eleitoral — umas para suspender a divulgação de pesquisas eleitorais e outras contra veículos de comunicação que publicaram reportagens sobre a proposta da candidata que versa sobre o preço da tarifa do transporte público de Curitiba.

 

 

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