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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ademar Traiano (PSD), deve dar hoje, durante a sessão plenária, uma solução sobre a questão do futuro da Frente Parlamentar do Pedágio.
Mas a solução pode não ser definitiva. Conta uma fonte do Poder Legislativo que a informação pelos corredores da Casa é que Traiano vai passar a bola para a Comissão de Obras.
Oposição e governistas disputam o comando da Frente. Arilson Chioratto (PT), que presidia a agora extinta Frente Parlamentar, protocolou requerimento pedindo a prorrogação dos trabalhos para esta legislatura.
A base governista, no entanto, sustenta que protocolou antes do petista a criação da Frente cujo escopo é o “acompanhamento dos novos Contratos de Concessão de Pedágio na Legislatura de 2023 a 2026”.
Diante das duas Frentes, cabe à Mesa Executiva da Casa decidir qual das duas terá validade. Traiano por sua vez, teria dado a palavra à Chioratto que manteria o trabalho da Frente, presidida pelo petista, em troca do apoio à reeleição para a presidência da Casa.
Traiano só não sabia que o Palácio Iguaçu entraria em campo colocando sua tropa para assumir o comando da Frente Parlamentar do Pedágio.
Diante do impasse, a saída salomônica: caberá à Comissão de Obras decidir se há necessidade da instalação da Frente, ou se a própria comissão vai se debruçar sobre o tema dos pedágios.
Na prática, a palavra será de Gugu Bueno, que é vice-líder do governo Ratinho na Assembleia, e quem preside a comissão. Que ironicamente, conta com os principais personagens desta disputa: Chioratto, Luiz Cláudio Romanelli e o deputado Delegado Jacovós que protocolou a Frente governista.