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Fernando Francischini está de volta ao Solidariedade e começa a traçar planos para 2026. Ele deixou o União Brasil, legenda comandada pelo filho, deputado federal Felipe Francischini, para assumir o diretório estadual do SD. A mudança foi selada numa reunião em São Paulo com Paulo Pereira — o Paulinho da Força — durante reunião da executiva nacional do Sd e Pros, que também “trouxe” o ex-senador José Reguffe (ao lado de Francischini).
O Delegado, que foi campeão de votos na Assembleia Legislativa do Paraná em 2018, acabou cassado em 2021 por propagar fake news sobre fraudes nas urnas eletrônicas — decisão inédita do Judiciário –, e agora esta pronto para voltar aos holofotes. Para 2026, Francischini pensa em disputar uma vaga na Câmara Federal ou ao Senado. Se a escolha for pela Câmara Baixa, pai e filho vão se enfrentar nas urnas.
Francischini vem com a missão de tentar levar o Solidariedade do Paraná para o Congresso Nacional. O partido conta com sete federais, nenhum do Paraná, e dispõe de cerca de R$ 100 milhões de fundo eleitoral. Se em Brasília não há representação, na Assembleia Legislativa são três deputados: Alisson Wandscheer, Marli Paulino e Samuel Dantas.
Francischini voltou por cima. É ele quem vai comandar o diretório estadual do SD no Paraná e vai coordenar o partido na região Sul do país. O Blog Politicamente apurou que nesta semana aconteceu um almoço com a bancada do partido e também com Luizão Goulart que até então presidia o SD no Paraná. E, a princípio, todos seguem no mesmo barco.
A deputada estadual Flávia Francischini, que está no União Brasil e em 2025 assume a vice-presidência da Assembleia Legislativa, seguirá no partido.
O Solidariedade, que apoiou o presidente Lula em 2022, deu uma guinada na eleição municipal deste ano. Após uma conversa com o governador Tarcísio de Freitas, Paulinho da Força colocou o partido para trabalhar pela reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB). Esta guinada no posicionamento, esta aproximação da Centro Direita, foi determinante para a volta de Francischini para as fileiras da legenda.
Em 2014, Francischini foi líder do SD na Câmara e foi um dos autores do pedido de impeachment da então presidente Dilma Rousseff.