Terminou por volta de 2h da madrugada deste domingo (26) o julgamento do ex-prefeito da cidade de Piên Gilberto Dranka. Ele foi absolvido da acusação de mandar mandar o prefeito eleito em 2016 José Loir Drevek.
O julgamento levou seis dias — o maior da cidade de Piên — e foi marcado por muita tensão entre acusação e defesa. “Foi um julgamento tenso e cansativo. Após tantos dias de trabalho demonstramos que Dranka foi tragado para esta diabólica trama política. A partir de agora Dranka é um homem livre. Está absolvido”, disse o advogado Cláudio Dalledone, que representa o ex-prefeito.
Entre as testemunhas ouvidas no processo está o deputado estadual Anibelli Neto (MDB) que falou pela defesa de Dranka.
Leonides Mahas, que foi presidente da Câmara de Vereadores de Piên, também foi absolvido. Ele era acusado, além de Dranka, de ser o mandante.
Dois réus foram condenados. Orvandir Pedrini, acusado de negociar a compra da motocicleta usada nos dois homicídios, foi condenado a 36 anos. Ao fim da audiência, o juiz de Rio Negro Rodrigo Murilos determinou a prisão de Orvandir.
Já Amilton Padilha pegou 48 anos de prisão — ele era acusado de apertar o gatilho. Antes do julgamento ele estava foragido, mas no primeiro dia de audiência, ele foi preso no Rio Grande do Sul.