A relatoria das contas do governo do Estado do ano de 2023 será do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, Ivan Bonilha.
A escolha do relator deveria ser feita por sorteio, mas na prática há um rodízio entre os conselheiros atendendo ao critério de antiguidade — oportunizando que todos desempenhem tal tarefa.
O critério acabou por acender um sinal amarelo no Palácio Iguaçu dias atrás. Isso porque, a vez de relatar as contas do governo seria do conselheiro Maurício Requião — irmão do ex-governador e candidato ao Palácio Iguaçu na eleição de 2022, Roberto Requião.
A mensagem chegou — Conta uma boa fonte do Blog Politicamente, que a informação chegou ao chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega, numa reunião no 4° andar do Palácio Iguaçu. Inicialmente, temiam alguma espécie de politização do assunto extremamente técnico/contábil.
Nesta semana, Maurício Requião teria sido avisado que, pelo critério, ele seria o escolhido para relatar as contas do governo. Ainda segundo a fonte, ele achou por bem passar a vez porque teria considerado que ainda é muito cedo.
É preciso lembrar que Maurício assumiu a cadeira no TC em 2008, mas passou longos 13 anos afastados por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), sendo reconduzido em outubro de 2022 por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Chegou-se a pensar em Augustinho Zucchi, mas ele não tem nem 10 dias de cadeira — foi empossado no cargo de conselheiro no dia 25 de janeiro.
Atendendo ao critério de antiguidade, a relatoria caiu para Ivan Bonilha.