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Por Regis Rieger
A executiva municipal do PL em Campo Largo está mais instável que o tempo em Curitiba. O partido mudou de comando nada menos que quatro vezes em apenas uma semana. Num único dia, foram três alterações — vai e vem que mexe no xadrez político da cidade. Desentendimentos internos teriam provocado rachas que acabaram represando na Justiça Eleitoral. A decisão mais recente mantém a provisória sob o comando de Pedro Parolin.
Diante da fragilidade e da inconstância no partido bolsonarista, Christiano Puppi (PP), herdeiro político do pai Marcelo Puppi, confirmou ao Blog Politicamente que vai disputar a prefeitura tendo como vice o vereador Pedrinho Barausse, do União Brasil. É um cavalo de pau na estratégia — já que o posto de vice estava prometida para o PL, numa costura feita em Brasília para garantir o Capitão na campanha.
Puppi tinha como certa a aliança com o PL, com as bênçãos dos caciques do partido, os deputados federais Filipe Barros e Fernando Giacobo, além do próprio Bolsonaro. A expectativa era de que o vice indicado fosse Athos Martinez, que tem parentesco com o governador Ratinho Júnior.
Ao menos outros quatro nomes teriam sido aventados dentro do PL, inclusive o do comandante da legenda da cidade, Pedro Parolin, que chegou a ser cogitado como possível candidato a prefeito.
Apesar das idas e vindas, Puppi acredita que o PL confirmará a aliança na convenção marcada para o dia 5. Já o União Brasil faz a convenção no sábado (3) e o PP de Puppi no domingo (4), na Câmara Municipal. Mas se a coisa no PL de Campo Largo muda até três vezes num único dia, até o fim do prazo das convenções muita coisa ainda pode acontecer.