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Um vídeo compartilhado ontem (2), pelo deputado estadual Luiz Fernando Guerra (União Brasil), em uma rede social, causou um mal-estar em alguns colegas. A publicação fala sobre os gastos mensais que dão direito à verba de ressarcimento — algo em torno de R$ 38 mil mensais, aos quais os parlamentares têm direito para custear os mais diversos serviços.
A postagem traz um levantamento de todos as notas emitidas entre fevereiro de 2023, quando começou a atual legislatura, até o mês de setembro. A intenção foi mostrar que o deputado do União Brasil era o que menos gastava dinheiro público entre todos os 54 parlamentares neste ano.
Cita o vídeo, que Guerra utilizou R$ 51 mil neste ano de verba de ressarcimento. Ele foi o mais “econômico”, seguido de Mabel Canto (R$ 101 mil) e Luís Corti (R$ 106 mil). Se o vídeo fosse cortado por aí, tudo bem. O problema é que houve também a divulgação do top 3 dos mais gastadores.
O vídeo traz a progressista, Maria Victoria, como quem mais gastou em 2023 com verba em ressarcimento: R$ 283 mil. Depois dela, o deputado petista Arilson Chiorato, com R$ 275 mil, e fechando o top 3, o deputado Tiago Amaral (PSD), presidente da CCJ, com R$ 273 mil em notas somadas.
E aí, dois deles, Maria Victoria e Tiago Amaral, não gostaram nada de aparecerem na divulgação deste ranking — principalmente porque ambos têm pretensões eleitorais em 2024. Ela em Curitiba e ele na cidade de Londrina.
O vídeo causou incômodo até porque, no “manual” do bom relacionamento parlamentar entre damas e cavalheiros, a auto-promoção não precisa ser acompanhada da exposição alheia.