Justiça nega pedido de Cristina Graeml e mantém divulgação da Quaest no sábado

A juíza Patrícia Di Fuccio Lages de Lima, da 177º Zona Eleitoral de Curitiba, manteve a divulgação da pesquisa Quaest, prevista para o início da noite deste sábado (19) pela RPC, ao negar nesta sexta-feira (18) o pedido feito pela campanha da candidata a prefeita de Curitiba Cristina Graeml (PMB) para suspender a publicação da sondagem eleitoral com a disputa do 2º turno em Curitiba. A advogada Tainara Laber, da campanha de Cristina, afirmou que vai recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná.

Justiça nega pedido de Cristina Graeml e mantém divulgação da pesquisa Quaest Curitiba
Cristina Graeml (Foto: Reprodução/RPCTV)

 

A campanha de Cristina Graeml sustentou que a pesquisa possuiria irregularidade no plano amostral, fundamentando que não especificaria de forma clara as fontes públicas dos dados utilizados. Citou ainda que o questionário utilizado na pesquisa conteria erro já que incluía no disco todos os candidatos do 1º turno. A magistrada, no entanto, não acolheu ao pedido, pontuando que o jurídico da candidato não “logrou êxito em demonstrar” qualquer erro na pesquisa.

O questionário foi apresentado no registro juntamente com o disco de respostas, sendo possível verificar que constam todos os candidatos que concorreram em primeiro turno no disco porque a pergunta faz referência ao candidato que o entrevistado teria votado no primeiro turno. Efetivamente, ao se verificar o questionário, percebe-se que há perguntas específicas para o segundo turno, em que são indicados somente os candidatos concorrentes, além das opções de não resposta, o que afasta a suscitada incongruência, não havendo irregularidade.

Ao negar o pedido para suspender a divulgação da Quaest, a juíza ainda afirma que a pesquisa eleitoral é importante fonte de informação do eleitor e funciona como forma de colher a percepção do eleitorado. “Neste diapasão, é de se ressaltar que os dados utilizados como plano amostral relativos à ponderação quanto ao gênero, idade, grau de instrução, nível econômico do entrevistado e área física de realização do trabalho executado não são colhidos pela empresa em campo, mas sim a partir de uma fonte oficial já existente, geralmente informações publicadas pelo IBGE ou pelo TSE”.

O Blog Politicamente procurou a equipe jurídica da candidata Cristina Graeml para comentar a decisão judicial, mas ainda não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.

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