Receba todas as notícias em tempo real no nosso grupo do whatsapp.
Basta clicar no link abaixo
Atualizado às 12h01
Seis pessoas foram presas na manhã desta quarta-feira (27) durante a “Operação Fora de Área” deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público do Paraná. Foram cumpridos seis mandados de prisão preventiva e 19 de busca e apreensão.
A ação, em conjunto com o Gepatria, aconteceu nas cidades de Guarapuava, Ponta Grossa e Pitanga. São investigados os crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro possivelmente cometidos por organização criminosa.
O Blog Politicamente apurou que entre os presos estão um empresário e dois servidores do DER (Departamento de Estradas e Rodagem) — sendo um deles uma mulher — do escritório da cidade de Guarapuava. O marido dela também esta detido. A servidora é acusada de receber mais de R$ 1 milhão de propina por meio da empresa do marido entre os anos de 2017 e 2019.
Até o momento, foram apreendidos, nas buscas já realizadas, documentos, armas de fogo, e quantias em dinheiro (US$ 6 mil e R$ 10 mil). O dinheiro teria sido apreendido na casa de um funcionário de uma empresa.
A empresa alvo da ação do Gaeco tem contratos com o DER e era favorecida uma vez que não era fiscalizada adequadamente, mesmo o DER tendo realizado uma licitação de R$ 8 milhões para contratação de terceirizados que tinham como objetivo supervisionar a obra de duplicação da PR-466.
Conta uma fonte do Blog, que teve acesso a investigação, que estes terceirizados acreditavam na palavra da empresa e não cumpriam a contento a fiscalização. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas residências destes funcionários e na sede das empresas.
O Tribunal de Contas do Estado do Paraná abriu uma tomada de contas extraordinária e teria identificado um prejuízo superior a R$ 4 milhões.
O nome da operação faz alusão ao fato de que, de acordo com as apurações, os servidores do DER, embora recebendo semanalmente diárias para locomoção até as rodovias para a fiscalização de obras e serviços, permaneciam em suas residências ou na sede da autarquia onde estavam lotados.