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O maior grupo político da Câmara Municipal de Curitiba vai sumir. Os oito vereadores do União Brasil assinaram na manhã desta terça-feira (12) um pedido de desfiliação coletiva dos quadros do partido. É uma debandada geral, porém, já anunciada e esperada. Não vai sobrar ninguém para apagar as luzes.
Haverá, porém, um vereador que irá acender as luzes e tentar iniciar um processo de reconstrução do partido, cujo ápice se dará na eleição de outubro. Nos próximos dias, o partido vai anunciar a filiação do vereador Alexandre Leprevost que está de saída, de malas prontas do Solidariedade. Se na eleição de 2020 o União Brasil (na época PSL e DE) elegeu oito vereadores, o partido chega as vésperas do pleito de 2024 com chance de ter apenas um representante “importado” de outra legenda.
A desfiliação coletiva chama a atenção não por se tratar do maior grupo político, até então, da Câmara de Curitiba, mas pelo completo esvaziamento do partido que tem pré-candidato definido com nome e sobrenome: Ney Leprevost.
Conta uma boa fonte do Blog Politicamente, que os oito vereadores chamaram o pré-candidato do PSD, o vice-prefeito Eduardo Pimentel, para bater uma chapa — como dizem os saudosos. A foto, não tenha dúvida, vai estampar as redes sociais dos oito vereadores que agora vão buscar abrigo em legendas já apalavradas com o grupo político de Pimentel — que farão a sustentação política da chapa encabeçada pelo vice.
É um golpe duro para o União Brasil. Juntos, os oito vereadores fizeram pouco mais de 45 mil votos. Para nomeá-los: Serginho do Posto; Zezinho do Sabará; Sabino Picolo; Mauro Ignácio; Toninho da Farmácia; João da Loja 5 Irmãos; Sargento Tânia Guerreiro e Rodrigo Reis.
O Blog Politicamente já mostrou qual deve ser o destino deles. Todos já estão em conversas avançadas com outras legendas. Assim como esta debandada já era esperada por Ney Leprevost. Tanto é que na semana passada, na abertura da janela partidária, o União Brasil de Curitiba soltou uma nota à imprensa intitulada: “Gentil Expurgo”.
A manifestação era clara aos “infiéis” dizendo que os atuais vereadores do partido, desde a eleição de 2022, estão desalinhados com o União Brasil, o União Paraná e o União Curitiba. E que rezam a cartilha do prefeito Rafael Greca e não apoiaram os deputados federais e estaduais do partido, muito menos o senador. Recado claro e direto.