Na prestigiada posse do novo Procurador-Geral de Justiça, Francisco Zanicotti deu poucas pistas sobre o rumo da gestão dele à frente do Ministério Público do Paraná no próximo biênio. Falou muito sobre os conceitos de amor e sua aplicabilidade e reflexos na gestão pública, mas pouquíssimas informações sobre o trabalho institucional.
Num discurso rápido, de cerca de 20 minutos, o novo chefe do MP falou, en passant, sobre uma a intenção de fortalecer o trabalho de inteligência para combater o crime. Zanicotti reconheceu a necessidade de uma troca de informações de inteligência não só de setores internos do MP, mas também com agências externas e chegou a citar a ABIN (Agência Brasileira de Inteligência).
Este trabalho de inteligência, com foco no combate ao crime, seria usado para impulsionar a investigação e robustecer ações penais e cíveis de improbidade administrativa. E sobre a gestão foi basicamente isso.
Pediu, ao fim, apoio dos colegas do MP e dos membros do Tribunal de Justiça para atuarem de forma conjunta no combate à violência infantil num propósito de combater os crimes contra crianças.
Esta prioridade tem relação direta com a função que Zanicotti desempenhava até ser eleito e escolhido Procurador-Geral de Justiça. Zanicotti era titular da 2ª Promotoria de Justiça da Criança e do Adolescente de Curitiba. Por isso o compromisso com esta causa.