Um vereador da cidade de Nova Tebas, região Central do Paraná, é alvo de uma operação da Polícia Civil. Jaime Fronza, do PSB, é suspeito de alugar por R$ 600 um imóvel da prefeitura.
Ou seja, um imóvel público estaria sendo locado como se fosse particular, e estariam sendo efetuados os pagamentos mensais a título de alugueis. No terreno da prefeitura estava funcionando uma vidraçaria. O caso chegou até a Polícia Civil de Manoel Ribas através do Ministério Público. A operação foi batizada como Redditus e tem como objetivo interromper o recebimento indevido de vantagem por parlamentar municipal.
Foram cumpridos dois mandados de busca, um na casa do parlamentar e outro no gabinete dele na Câmara de Vereadores de Nova Tebas. De acordo com uma fonte da Polícia Civil, foi apreendido o celular do vereador e o contrato original no nome dele. Na Câmara, nada foi apreendido.
A Prefeitura de Novas Tebas teria feito uma lei que autorizava firmar contrato com Cooperativas e Associações para concessão, pelo prazo de 10 anos, de um terreno para ser explorado por estas Cooperativas e Associações. Mas, neste caso, o terreno foi usado para fins particulares.
O vereador pode agora responder pelo crime de estelionato e, se condenado, a pena pode ser aumentada já que o crime teria sido praticado contra a Administração Pública.