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Ezequias Ferreira Rederd (PSD), conhecido como “Maré”, foi reeleito vereador da cidade de Paranaguá no dia 6 de outubro. Fez 913 votos, passou raspando. Quase um mês depois, o parlamentar foi informado que não assumirá mais o cargo na Câmara Municipal da cidade. Da condição de reeleito, ele passou para suplente do PSD.
No início desta semana, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná fez uma nova totalização do resultado de votação dos vereadores eleitos em Paranaguá e “Maré” acabou perdendo a cadeira. A recontagem dos votos foi necessária após um julgamento da Corte Eleitoral. Os desembargadores eleitorais julgaram procedente um recurso do candidato Francisco Carlos Busmaier, o “Chiquinho”, do União Brasil — que concorreu com candidatura “sub judice”, aguardando julgamento do TRE.
O pedido de registro de candidatura de Chiquinho havia sido indeferido pelo juiz de primeiro grau em razão da ausência de comprovação de filiação partidária, necessária para concorrer ao cargo. Ao analisar o recurso, o TRE entendeu que a filiação partidária, ainda que não registrada no sistema da Justiça Eleitoral, deveria ser reconhecida, pois foi comprovada por meio dos documentos apresentados no processo.
Como concorreu “sub judice”, o nome de Chiquinho constava na urna eletrônica, mas os votos recebidos por ele não haviam sido computados na totalização do dia 6 de outubro. Com o novo entendimento do TRE, considerando válido o registro da candidatura de Chiquinho, a Corte Eleitoral paranaense determinou a recontagem dos votos.
Na última segunda-feira (11), o juiz eleitoral de Paranaguá, Leonardo Mounic Lago, convocou os presidentes de partidos para a retotalização dos votos e aí veio a mudança na formatação da Câmara em 2025.
O candidato do União Brasil obteve 1.086 votos e acabou, com a nova totalização, sendo declarado eleito vereador da cidade de Paranaguá a partir de 2025. Quem acabou perdendo a cadeira foi o atual vereador Ezequias Rederd, o “Maré”.