Todo o processo de venda de ações da Copel, visando a transformação da empresa em corporação, será acompanhado de perto pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná.
Caberá ao conselheiro Ivens Linhares, que é superintendente da 7ª Inspetoria de Controle Externo atuar na fiscalização da Copel. De acordo com o presidente da Corte de Contas, conselheiro Fernando Guimarães, além da 7ª Inspetoria, a 4ª, que responde pela fiscalização dos atos da Casa Civil e tem como superintendente o conselheiro Ivan Bonilha, também estará no processo fiscalizatório.
A intenção do TC é que o processo que transforma a Copel em uma companhia de capital disperso e sem acionista controlador envolva todas as áreas competentes do órgão, incluindo, além do apoio e assessoramento, a formação complementar de auditores, por meio de curso específico sobre avaliação de empresas e mercado de ações, que será ministrado por uma instituição renomada.
Além do TC, o Tribunal de Contas da União (TCU) avaliará todo o desenvolvimento do processo, uma vez que existem recursos de origem federal na composição acionária da companhia, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).