A derrota na eleição de 2022, quando tentava pela quarta vez ocupar a Granja do Canguiri e passar finais de semana na Ilha das Cobras não foi nada, perto desses oito meses de 2023.
Depois de ser deixado para trás pelo recém-eleito presidente Lula, Roberto Requião entrou em modo estol — termo técnico que define quando um avião perde sustentação e cai.
Sem emprego, sem ministério e sem Itaipu, restou a Requião assistir de camarote as primeiras braçadas de Ratinho Junior, no seu segundo tempo de governador.
Em menos de oito meses, Requião acompanhou impávido a privatização da Copel e o leilão do primeiro dos seis lotes do novo pedágio paranaense, que segundo o governo Ratinho terá tarifas 65% menores que no tempo do “baixa ou acaba”.