Ricardo Arruda e Renato Freitas pedem proteção policial
O “puxão de orelhas” parece ter surtido efeito. Os deputados Ricardo Arruda (PL) e Renato Freitas (PT) baixaram o tom e nas últimas sessões evitaram desferir mutuamente críticas pessoais. A divergência política, há tempo, ficou em segundo plano submergindo uma briga pública e pessoal.
Ainda cedo para pensar num hasteamento de bandeira branca entre eles, mas a ameaça de que as ofensas pessoais podem agora parar no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa provocou uma mudança de comportamento — resta saber se momentânea ou um pouco mais duradoura.
A troca de acusações é mútua e, na percepção de alguns deputados de cabeça branca, com dezenas de anos na Alep, a briga pública tem “baixado o nível” na Casa de Leis jogando holofote para uma situação que só desabona o trabalho parlamentar.
A mais recente novidade envolvendo a dupla Freitas/Arruda é que ambos solicitaram à Mesa Executiva da Casa proteção policial. Mas um detalhe chamou a atenção: o petista não quer que policiais façam sua segurança, restando a opção de uma escolta privada. Resta saber quem vai custear isso.
A Mesa Executiva da Alep ainda não respondeu aos pedidos dos deputados Arruda e Renato Freitas.