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Ricardo Arruda adota a estratégia da “melhor defesa é o ataque”

Quase 10 horas depois de ter sido acordado por policiais e promotores do Gaeco, do Ministério Público do Paraná, o deputado estadual Ricardo Arruda se manifestou sobre a operação deflagrada nesta manhã que apura a prática de rachadinha no gabinete parlamentar na Assembleia Legislativa.

Em vídeo divulgado nas redes sociais e à imprensa, Arruda adota a estratégia da “melhor defesa é o ataque” e parte para cima do Ministério Público paranaense com críticas ao trabalho desenvolvido especialmente pela subprocuradoria — justamente o setor que conduz a investigação que desaguou hoje no cumprimento de 10 mandados de busca a apreensão contra ele.

Arruda diz que é perseguido, vítima de uma armação política e que o subprocurador que chefia a investigação “é PT de carteirinha, esquerdista, amigo aqui do deputado Renato Freitas e de outras figuras da esquerda”.

O deputado bolsonarista acusa o MP de orquestrar a operação policial e que não há provas nenhuma contra ele. “É pura perseguição. Eles arrumam o processo contra você para te perseguir e tentar te destruir, destruir a sua imagem”, disse Arruda.

Na manhã desta quarta-feira (25), o Gaeco deflagrou a operação Fração que investiga possível crime de rachadinha — quando servidores devolvem parte dos salários. Os promotores apuram crimes contra a administração pública, especialmente de concussão e lavagem de dinheiro. Além de Arruda, três assessores e um ex-funcionário do deputado foram alvos de mandados de busca e apreensão.

 

Foto: Reprodução Redes Sociais

Redação:

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