Num partido nanico, sem horário no rádio e na TV e com recursos para lá de escassos, Roberto Requião do Mobiliza vai em busca de contribuições do eleitorado para bancar parte da candidatura. É uma realidade que contrasta com o tamanho político dele na história do Paraná. Foi deputado estadual, primeiro prefeito eleito de Curitiba após a ditadura militar, governador do Estado por três vezes e senador da República por dois mandatos.
Em 2024, como um estrutura pequena, Requião disputará novamente o Palácio 29 de Março. Essa carreira política é um dos trunfos que o pré-candidato do Mobiliza conta para atrair votos junto ao eleitorado curitibano. Diante de tantos obstáculos, Requião vai pedir contribuições para viabilizar o custo mínimo de uma campanha eleitoral.
A estratégia foi postada por ele numa rede social ontem (12) à noite. “Um partido pequeno, sem recursos, sem horário no rádio e na TV. Conto com a coerência de minha história, a lealdade absoluta ao povo e bem-sucedidas administrações, municipal e estadual. Vou recorrer a um pedido público de contribuições para viabilizar o custo mínimo de uma campanha”, escreveu, sem dar muitos detalhes práticos do planejamento.
Do gordo fundo partidário de R$ 5 bilhões, o Mobiliza dispõe de “apenas” R$ 3,4 milhões para custear todas as campanhas no Brasil todo.
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