Não durou nem seis meses a permanência de Roberto Requião no nanico Mobiliza. Passada a eleição de Curitiba, ele deixou o partido. “O Mobiliza foi como um Uber, serviu para uma corrida rápida”, disse Requião ao Blog Politicamente na tarde desta sexta-feira (11). O ex-governador, que disputou o Palácio 29 de Março, terminou a eleição com 1,83% de intenção de votos — resultado que não o desencoraja para novos desafios políticos.
Agora sem partido, Requião não demonstra pressa alguma em se filiar a uma agremiação. E apesar do desempenho eleitoral nas urnas, o ex-governador considerou a experiência válida, uma vez que pode discutir o futuro de Curitiba, mas se autoavaliou como um “candidato clandestino” já que sem tempo de televisão não apareceu para o eleitor curitibano.
Sobre qual candidato pretende apoiar no 2º turno, Requião, no seu estilo autêntico de sempre, disse ter reservas tanto a Eduardo Pimentel (PSD) quanto a Cristina Graeml (PMB). “Eu quero ver qual vai ser o candidato que vai assumir compromissos com Curitiba. Que vai cobrar a tarifa de ônibus por km rodado, que vai colocar nas ruas uma frota pública, que vai zerar a fila de creches”, comentou.