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Um pouco antes de oficializar a saída do PT, Roberto Requião foi sondado para assumir um cargo no Conselho da Eletrobras. O ex-governador não deu prosseguimento à conversa e no período da janela partidária, pediu desfiliação do Partido dos Trabalhadores.
Conta uma boa fonte do Blog Politicamente, que o emissário foi o advogado Manoel Caetano, que é muito próximo do presidente Lula. Ele pertencia a banca de advogados que defendeu o presidente no auge da operação Lava Jato. Durante o tempo em que Lula esteve preso na sede da Polícia Federal do Paraná, Manoel Caetano visitava o petista com frequência para atualizar a tramitação dos processos, mas também para falar sobre política.
Não foi a primeira recusa de Requião. No inicio do governo Lula, em 2023, o ex-governador recusou um cargo no Conselho de Administração da Itaipu Binacional. Na época, o agora ex-petista disse que se sentiu desrespeitado e chegou a falar em “boquinha de luxo”.
Mais que um cargo, Requião queria ter vez e voz no terceiro mandato de Lula para discutir os rumos do país — principalmente na área econômica.
Depois de deixar o PT, Requião se filiou ao minúsculo PMN e se coloca agora como pré-candidato a prefeitura de Curitiba — o que é péssimo para os planos do PT para a eleição na capital paranaense.
Nos próximos dias, o PT vai anunciar apoio a Luciano Ducci (PSB) e sabe que se a pré-candidatura de Requião vingar os votos da esquerda podem se pulverizar entre dois nomes — atrapalhando a estratégia de unir a esquerda em torno de um único nome.