Renato Freitas não vai à sessão da Câmara que vai julgar cassação

Já está decidido. O vereador Renato Freitas (PT) não vai estar presente na sessão da Câmara Municipal de Curitiba desta terça-feira (21) marcada para as 15h30 pelo presidente Tico Kuzma (Pros) para julgar o processo de cassação do petista.

A audiência estava suspensa desde 19 de maio por determinação da juíza Patrícia de Almeida Gomes Bergonse, da 5 Vara da Fazenda Pública de Curitiba, até que fosse finalizada a sindicância instaurada para apurar a autoria e veracidade do email encaminhado para Renato Freitas com uma série de ofensas. O procedimento foi encerrado concluindo que o email não partiu do vereador Sidnei Toaldo (Patriota), presidente do Conselho de Ética da Câmara. Diante disso, a sessão foi marcada.

A orientação para que o vereador petista não compareça à sessão foi do advogado Guilherme Gonçalves, que defende Freitas.

“Se a sessão for mantida para amanhã (dia 21), a defesa julga ilegal, e pode inclusive sujeitar o Presidente da Câmara a consequências de improbidade administrativa, abuso de autoridade e violação das prerrogativas da advocacia”, disse Gonçalves, que foi além. “Se a Presidência mantiver a sessão, acionarei a Diretoria de Prerrogativas da OAB pela violação às nossas prerrogativas de advogado – minha e dos demais advogados, como o Kakay e o Édson Abdalla. Boa sorte pro Tico Kuzma”, completou o advogado.

Ele já adiantou que pretende recorrer da decisão da juíza que permitiu a realização da sessão de cassação do mandato do vereador do PT.

Renato Freitas é acusado de quebra de decoro parlamentar porque participou de um ato antirracista na Igreja do Rosário, no Centro de Curitiba, que terminou com a invasão dos manifestantes.

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