O desembargador Fernando Wolff Bodziak, vice-presidente e corregedor da Corte Eleitoral, faltou à sessão desta sexta-feira (15) e adiou a conclusão sobre a competência para investigar e julgar o escândalo que ficou conhecido como Quadro Negro — que desvendou um esquema criminoso que teria desviado cerca de R$ 20 milhões de obras de construção de escolas no Paraná.
Estava pautado para esta sexta-feira o julgamento do recurso que iria definir se caberia a Justiça Eleitoral ou Criminal julgar os acusados pelos desvios — entre eles o ex-governador Beto Richa e a ex-primeira dama Fernanda Richa.
Com a ausência de Bodziak, o julgamento deste recurso será retomado só na sessão do dia 29 de janeiro de 2024.
O caso da Quadro Negro foi um dos maiores escândalos de corrupção do governo de Beto Richa — que é acusado de ser o chefe da organização criminosa. O esquema criminoso teria ocorrido entre os anos de 2011 e 2014 com envolvimento da Secretaria da Educação do Paraná (Seed) e uma construtora, e teria provocado um desvio de cerca de R$ 20 milhões.