O Palácio Iguaçu já mandou recado aos aliados que o governador Ratinho Junior só vai começar a decidir o secretariado para a segunda gestão depois do resultado do 2° turno das eleições presidenciais. Nem adianta insistir.
A espera faz sentido. Conta uma boa fonte, que Ratinho vai escolher seus secretários de acordo com o presidente que vai governar o país pelos próximos quatro anos.
Na prática, é o seguinte. Caso a vitória seja de Bolsonaro, Ratinho terá mais tranquilidade e liberdade em montar o secretariado para 2° governo — já que mantém diálogo direto e permanente com o presidente.
Mas se Lula vencer as eleições, Ratinho terá o cuidado de escolher nomes, dentro dos partidos aliados, que tenham alguma interlocução com o presidente e/ou o comando petista.
Principalmente em pastas sensíveis que dependam de orçamento da União. E aí, o nome de Osmar Dias volta a ganhar força no 1° escalão.
A Secretaria de Infraestrutura e Logística é o maior exemplo já que vai conduzir, junto ao Governo Federal, os detalhes da licitação do novo Anel de Integração das rodovias federais que cortam o Paraná.
Até o fim do 2° turno haverá ainda muita especulação. Os caciques dos partidos que compuseram a aliança estão ávidos com os espaços que serão abertos.
Certo mesmo é que Beto Preto, eleito deputado federal, vai seguir na Secretaria Estadual da Saúde. Com isso, o deputado estadual Rodrigo Estacho não ficará sem mandato. Ele, que não conseguiu se eleger deputado federal, ficou na 1° suplência e agora está muito próximo de assumir uma cadeira na Câmara Federal.