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O governador Ratinho Junior participou nesta terça-feira (18), juntamente com governantes de outros 25 estados e do Distrito Federal, de uma reunião com o presidente Lula sobre um pacto nacional para prevenção e enfrentamento à violência nas instituições de ensino, com estratégias de promoção da paz e combate aos discursos de ódio e extremismo no ambiente escolar.
Durante o encontro, convocado por Lula, o presidente agradeceu o apoio de estados e municípios para enfrentamento da crise fez questão de dividir as responsabilidades. Lula falou que há uma predominância na pregação da violência no ambiente da internet, e que a sociedade e as famílias devem assumir a responsabilidade pelo processo educacional das crianças e adolescentes. Para ele, as plataformas digitais devem ser responsabilizadas pelo conteúdo que ajudam a disseminar.
“Não é possível que eu possa pregar o ódio na rede digital, que possa ficar fazendo propaganda de arma, ensinando criança a atirar, é isso que vemos todo santo dia. A verdade é que uma criança de 6 anos, 9 anos, ela repercute na escola o que ela ouve dentro de casa”, disse, destacando que o Plano Nacional de Educação (PNE) prevê que a comunidade tem que assumir responsabilidade pelo que acontece nas escolas.
O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou que o governo federal vai antecipar a transferência de uma parcela de R$ 1,097 bilhão do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) que estava programada para setembro e que será repassado ainda neste mês diretamente às escolas. “Os recursos serão usados para fomentar a implantação de ações integradas de proteção do ambiente escolar, com rondas, melhoria da infraestrutura, novos equipamentos, capacitação de servidores e apoio psicossocial”, citou o ministro da Educação.
No Paraná — Na semana passada, Ratinho Junior já havia anunciado uma série de ações do governo do estado para evitar que ataques como o ocorrido em Blumenau venha a acontecer no Paraná/
Entre as iniciativas está a atuação direta de mais 5,6 mil policiais militares nas unidades escolares, um aporte adicional de R$ 30 milhões ao ano para ampliação de 206 para 400 Colégios Cívico-Militares e R$ 8,4 milhões para a implantação de 200 sistemas de videomonitoramento do programa Olho Vivo em colégios estratégicos.