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Ratinho não abre mão do monopólio do PSD na grande Curitiba

Não é só a vitória de Eduardo Pimentel em Curitiba que é estratégica para os planos futuros do governador Ratinho Junior. Vencer as eleições nas principais cidades da Região Metropolitana de Curitiba está mais que no radar dos estrategistas do Iguaçu.

Prova disso foi a intensa propaganda do partido nos últimos dias, no horário nobre de televisão.

Eduardo Pimentel dividiu espaço com pelo menos outros seis pré-candidaturas queridas do governador: Hélder Lazarotto, em Colombo, Maurício Rivabem, em Campo Largo, Nina Singer, em São José dos Pinhais, Marco Marcondes, em Fazenda Rio Grande, Professora Rosa Maria, em Pinhais e Dona Hilda, em Araucária.

Nessas seis cidades da região metropolitana é garantida a presença do governador na campanha, nas ruas, em carreatas e principalmente nas redes sociais. Em todas as cidades, a força de Ratinho supera o prestígio do ex-presidente Jair Bolsonaro e a eventual predileção, em níveis menos favorecidos, pelo discurso da esquerda.

Na conta dos estrategistas que formam o núcleo duro do Palácio Iguaçu, a vitória do PSD em Curitiba e nesses municípios metropolitanos, garante para 2026 um mercado de votos superior a 35% do eleitorado estadual. Por isso esta atenção especial de Ratinho — que vai se intensificar na campanha.

Outra questão clara: esta estratégia enfraquece os planos de outras legendas, principalmente do Progressistas, de Ricardo Barros, e o União Brasil, de Felipe Francischini, que além das federações PSDB/Cidadania e PT/PCdoB/PV, têm planos diferentes dos entabulados pelo time Ratinho para 2026.

 

Redação:

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