Ratinho e Ministro dos Transportes assinam delegação das rodovias

A reunião desta semana em Brasília parece ter avançado tanto na questão do pedágio do Paraná que o governador Ratinho Junior e o ministro dos Transportes, Renan Filho, não perderam tempo e marcaram para esta sexta-feira (3) a assinatura da delegação de uma parte das rodovias estaduais.

A assinatura é o pontapé inicial do processo da nova concessão. Serão repassados para o Governo Federal o controle de pouco mais de 1.000 km de rodovias paranaenses — divididos em dois lotes.

O lote 1, com extensão total de 473,01 km, engloba as ligações entre Curitiba e Guarapuava (Trevo do Relógio) e Guarapuava a Ponta Grossa, além da Região Metropolitana de Curitiba. O lote 2 tem extensão total de 600 km. Ele engloba as ligações entre Curitiba-Litoral, Ponta Grossa-Jaguariaíva, Jaguariaíva-Ourinhos (na divisa com São Paulo) e Ourinhos-Cornélio Procópio.

Garantias — Antes de assinar a delegação para a União, o governo paranaense se cercou de garantias — uma delas, por exemplo, vinda da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) que assegura ao Estado a participação num Conselho que a cada cinco anos vai deliberar sobre o contrato com as empresas pedageiras, além do acompanhamento e fiscalização de obras.

A tendência, diz uma fonte do Blog Politicamente, é que nesta sexta-feira a questão da delegação esteja resolvida e tanto Renan Filho quanto o governador Ratinho repassem alguns detalhes da modelagem da concessão — que é ponto de tensão entre governistas e oposição.

A convergência é a cobrança de uma tarifa mais baixa que vinha sendo praticada nas rodovias paranaenses — e também a realização de obras necessárias para o desenvolvimento do Estado.

A expectativa do Palácio Iguaçu é conseguir no leilão uma redução significativa da tarifa de praças como a que liga Curitiba à Praia de Leste e a de Jataizinho — mesmo com adversidades como a inflação no período do término do contrato até agora, o aumento do asfalto, do petróleo e os reflexos da guerra da Ucrânia.

 

Foto: José Fernando Ogura/Arquivo AEN

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