O sistema do Tribunal de Contas do Paraná (TCE) voltou ao ar nesta segunda-feira (11), quase dois meses depois de ser alvo de um de um ataque cibernético. Deste então, técnicos do próprio órgão com ajuda externa, principalmente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE), se debruçaram para reestabelecer toda a infraestrutura tecnológica.
Os deputados devem apreciar na sessão desta terça-feira (12) um requerimento do deputado estadual Homero Marchese (Republicanos), que era servidor do TCE, que convida o presidente do tribunal, conselheiro Fabio Camargo, a explicar o ocorrido no sistema da Corte de Contas.
Bastante familiarizado com a tribuna da Assembleia, Fabio Camargo deve comparecer e prestar todos os detalhes sobre o ataque cibernético e ainda aproveitar o espaço para fazer uma espécie de prestação de contas do mandato como presidente do TCE.
Logo após detectada a invasão ao sistema, no dia 13 de maio, o TCE informou que a infraestrutura tecnológica foi infectada por um malware, que é um programa de computador com objetivos maliciosos. Na época, o TCE alertou que não houve qualquer vazamento de dados processuais e pessoais. E que por questão de segurança, tirou do ar o site e os aplicativos ligados ao Tribunal.