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A pesquisa eleitoral para a prefeitura de Curitiba que circula pelo Centro Cívico revela que o eleitor curitibano ainda não pensa em eleições municipais. Dos entrevistados, 68% disseram não saber ou não responderam em quem votaria para prefeito da capital paranaense. Ou seja, praticamente 7 de cada 10 eleitores.
A mais de um ano da eleição este número é absolutamente normal. O cidadão está preocupado com o problemas do dia-a-dia e não estão nem aí para eleição — assunto que ele só vai se familiarizar a partir da pré-campanha lá em 2024. Prova disso é que teve eleitor dizendo que iria votar, por exemplo, em Lula e Bolsonaro para a prefeitura de Curitiba.
15,3% dos curitibanos que participaram da pesquisa disseram que votariam em Rafael Greca, que é o atual prefeito e não pode mais se reeleger.
Mas dentre as opções possíveis e viáveis, o levantamento eleitoral mostra que a disputa, hoje, está embolada. Em primeiro aparece o Eduardo Pimentel (PSD) com 3,5%, seguido de Deltan Dallagnol (Podemos) com 2%, embora ele dificilmente vá disputar a prefeitura de Curitiba porque está inelegível, mas ainda tem uma remotíssima chance de everter esta decisão no Supremo Tribunal Federal (STF).
Depois vem Ney Leprevost (União Brasil) com 1,7%, Luciano Ducci (PSB) com 1,1%, Paulo Martins (PL) e Gustavo Fruet (PDT), que já foi prefeito da capital, apareceu com 0,8% e o também pedetista Goura com 0,6%. O ex-governador Beto Richa (PSDB) aparece com 0,5%. Ou seja, como a margem de erro é de 3% para mais ou para menos, todos estes estão tecnicamente empatados. Mesmo cenário na pesquisa estimulada — quando o entrevistador apresenta o nome dos candidatos ao eleitor.
Falando no tucano, a pesquisa para ele não foi nada satisfatória. Com uma rejeição de 44%, Beto Richa pode ter que abortar a ideia de voltar a disputar o Palácio 29 de Março. E pior, com este índice ele corre o risco de sequer aparecer num palanque.
Esta pesquisa também foi ruim para o ex-deputado federal Paulo Martins que tem dito que quer disputar a prefeitura de Curitiba em 2024 pelo PL. Ele disputou a eleição para o Senado Federal há menos de oito meses e teve mais de 1 milhão e 600 mil votos. E este recall, definitivamente, não aparece na pesquisa — nem na estimulada, muito menos na espontânea.