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Estáveis na Quaest, Ducci e Ney disputam vaga no 2º turno

Por Carol Nery

Mais do que não crescer é importante não cair nas pesquisas eleitorais. O mantra é válido tanto para Luciano Ducci (PSB) quanto para Ney Leprevost (União Brasil) que se mantiveram estáveis dentro da margem de erro nas duas pesquisas Quaest, contratada e divulgada pela RPC TV, afiliada da Rede Globo, com a corrida pela prefeitura de Curitiba. Se os dois viram Eduardo Pimentel (PSD) crescer, chegando a 36% na estimulada, ao mesmo tempo observaram Roberto Requião (Mobiliza) desgarrar — ficando só eles no segundo pelotão. Se as eleições fossem hoje, Ducci e Ney disputariam voto a voto uma vaga no segundo turno contra com o candidato dos palácios Iguaçu e 29 de Março.

Luciano Ducci e Ney Leprevost (Fotos: Divulgação e Câmara dos Deputados/Redes Sociais)

Nesta nova rodada da Quaest, Ducci e Ney variaram negativamente dentro da margem de erro da pesquisa — que é de 3%. Também variaram muito pouco em quesitos específicos de perfil do eleitorado de Curitiba, como sexo, idade, renda, religião e educação.

Ducci caiu três pontos percentuais na pesquisa estimulada, de 18% para 15%, confirmando até aqui a dificuldade histórica de rompimento da bolha petista em Curitiba; e Ney variou dois pontos percentuais, de 14% para 12%, apesar da aparição constante do senador e ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro, marido da vice, Rosangela Moro, na propaganda política e nos eventos de campanha — ainda não vingou.

Ney Leprevost perde votos entre público de menor renda e evangélicos

Ao observar os dados da Quaest, é possível concluir que o candidato Ney Leprevost se manteve estável, dentro da mergem de erro, perante o público feminino, com uma variação de 13% para 12%. No público masculino, o desempenho caiu de 15% para 13%. O candidato do União perdeu votos no público de 35 a 39 anos. Na primeira pesquisa Quaest ele tinha 15% e agora apareceu com 11%. Também caiu entre eleitores que declaram ter ensino fundamental, de 14% para 9%, e ensino médio completo e incompleto, de 20% para 17% — se manteve estável no ensino superior incompleto ou mais, de 9% para 10%. No critério de renda familiar, houve uma queda entre as pessoas de menor renda, de 15% para 11%. Entre as religiões, perdeu votos entre os eleitores que se declararam evangélicos, de 13% para 9%.

Luciano Ducci perde votos na classe média e ganha entre mais ricos

Já o candidato Luciano Ducci teve uma maior queda, sempre dentro da margem de erro da pesquisa, entre o público masculino, de 18% para 14%. Também caiu entre jovens e adultos de 16 a 34 anos, de 20% para 13%. Os índices caíram, ainda, em pessoas que tem ensino fundamental, de 18% para 10%, e ensino médio, de 15% a 12%. Na faixa de renda, o candidato do PSB perdeu votos no eleitorado da classe média, de 21% para 14% e subiu entre os mais ricos, de 14% para 17%. Ele também caiu entre os evangélicos, de 18% para 11%.

Metodologia: O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número PR-07358/2024, tem um grau de confiança de 95% e uma margem de erro de 3% para mais ou para menos. A Quaest ouviu 900 eleitores entre os dias 14 e 16 de setembro.

Carol Nery:

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