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PT se reúne para definir candidatura própria ou aliança em Curitiba

Foto: Arquivo PT

O PT do Paraná se reúne neste sábado para começar a definir as estratégias e os rumos que o partido vai tomar nas eleições de outubro nas maiores cidades do Paraná. O encontro vai acontecer as 9h na Sede Fetraconspar no Centro de Curitiba. E muito possivelmente, desta reunião  saia uma definição sobre a participação do PT na eleição de Curitiba.

Existe uma ala dentro do partido que defende candidatura própria, mas outros nacos do PT querem repetir a estratégia adotada em São Paulo e apoiar um candidato ligado à esquerda, neste caso Luciano Ducci do PSB ou o Goura do PDT. O argumento é que o PT não conseguiu, até agora, viabilizar um nome forte e competitivo, de consenso, para disputar a prefeitura da capital paranaense.

Algumas fontes do PT, tanto do Paraná quanto de Brasília, disseram ao Blog Politicamente que a tendência é que o partido não lance candidatura própria e e deve optar por uma aliança — muito provavelmente com Ducci, até porque existe uma costura sendo feita nos bastidores para que o Goura seja o vice do ex-prefeito do PSB.

Neste cenário, o PT sequer indicaria o vice, mas as fontes garantem que o partido entraria de cabeça nesta candidatura da esquerda — contribuindo e muito com tempo de televisão e recursos, já que o PT, ao lado do PL, vai abocanhar uma grande fatia do fundo eleitoral. A estratégia do PT é clara: ao invés de lançar candidatura petista em todas as cidades, a ideia é concentrar esforços com partidos ligados à esquerda para ganhar a eleição e assim enfraquecer o poder político do governador Ratinho Junior e também tentar amenizar a resistência do eleitorado paranaense junto ao presidente Lula.

Apesar das muitas alas internas do PT, a decisão tomada na reunião deste sábado pode ser definitiva já que a plenária estadual será comandada pelo grupo Construindo um Novo Brasil (CNB) — composto por figuras importantes como Gleisi Hoffmann, que comanda nacionalmente a legenda, além dos deputados Zeca Dirceu e Arilson Chiorato. A decisão, porém, será  referendada com as demais alas.

Além de Curitiba — A eleição na capital não será o único tema da reunião deste sábado. A disputa pelas prefeituras de Ponta Grossa, Guarapuava, Maringá, e Região Metropolitana de Curitiba estão sendo cuidadosamente estudadas pelos petistas.

Destas cidades, a grande aposta do PT é em Guarapuava, na candidatura do deputado estadual Dr. Antenor, que já foi vereador por três mandatos e nas últimas eleições para prefeitura terminou em segundo lugar. Em Maringá, o PT pode apostar em Humberto Henrique que retornou em janeiro aos quadros do partido. Na Cidade Canção, quem vai impulsionar a campanha petista é o diretor-geral da Itaipu, Ênio Verri.

Na cidade de Paranavaí, o nome da vez é César Alexandre, que já foi vereador e candidato a prefeito por tês vezes e no pleito de 2020, ficou em terceiro lugar. Já em Apucarana, o PT deve lançar a candidatura da professora Jane Reis, que é esposa de Chiorato. No município de Almirante Tamandaré, na RMC, o candidato deve ser Jucie Parreira, que é secretário de educação da cidade.

Já em Ponta Grossa, uma certeza e uma dúvida dentro do PT. A certeza é que o partido não vai lançar candidatura própria. A dúvida é se vai apoiar o Aliel Machado, que é do PV, ou a Mabel Canto, do PSDB. A tendência hoje é que o PT se una ao PSDB do ex-governador Beto Richa para disputar a prefeitura de Ponta Grossa.

Redação Redação:

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