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PT reage mal a vinda da ministra da Saúde a Curitiba

Foto: Albari Rosa/AEN

A vinda da ministra da Saúde, Nísia Trindade, a Curitiba no início desta semana provocou uma briga interna no PT do Paraná. A bronca é dos deputados do PT paranaense com o Governo Federal e também com o deputado federal e líder da bancada do PT na Câmara, Zeca Dirceu.

A chiadeira foi tanto, que os parlamentares do PT divulgaram uma carta aberta sobre o tema. Alegam os deputados que receberam com surpresa a notícia, “sem aviso prévio, da vinda da ministra da Saúde, Nísia Trindade, ao Paraná”. Eles sustentam que nem todos os parlamentares foram informados sobre a visita ou receberam um convite para acompanhar as agendas da ministra na cidade de Curitiba.

A bancada do PT do Paraná ainda se mostrou indignada com o encontro da ministra no Palácio do Iguaçu, com o governador Ratinho Júnior (PSD), e Zeca Dirceu.

Além de saber do encontro pela imprensa, a agenda “com o governador ocorreu sem consultar, avisar ou convidar os deputados e deputadas do partido e sua direção. Uma atitude equivocada e desrespeitosa com a Oposição no Estado”, diz um trecho da carta.

Em outro trecho, a alça de mira se volta contra Zeca Dirceu, “Não concordamos que o líder do PT na Câmara acompanhe a ministra em todo o trajeto de Brasília ao Paraná e não dialogue com a bancada que integra no Estado sobre as atividades previstas”.

O documento, divulgado para a imprensa é assinado pelos deputados petistas Ana Júlia Ribeiro, Arilson Chiorato, que é o presidente do PT do Paraná, Dr. Antenor, Luciana Rafagnin, Professor Lemos e Requião Filho.

Requião Filho já tinha feito a reclamação publicamente da tribuna da Assembleia Legislativa. Segundo ele, as visitas não tiveram o mínimo de planejamento por parte do governo federal. “Acabou a campanha e esqueceram de seus apoiadores no Paraná, fazendo questão das informações virem de última hora, por e-mails institucionais, sem preocupação alguma de confirmação da presença. Do que adianta um Ministro das Relações Institucionais, como o Alexandre Padilha, ou da Casa Civil, como Rui Costa, se os deputados do próprio partido são relegados e esquecidos pela estrutura federal. Onde está o bom político Lula, hábil e feito de relações, que nem se quer orienta sua equipe para esses cuidados?”, questionou o petista.

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