Apesar da manifestação de alguns copelianos que empunham a campanha “A Copel é Nossa”, o projeto de lei que prevê a transformação da Copel em companhia de capital disperso e sem acionista controlador — como foi feito na Eletrobrás — deve ser aprovado na sessão desta quarta-feira (23).
Conta um parlamentar, que a votação deve fechar com pouco mais de 30 votos pela aprovação.
Aprovado, a Copel fará uma grande venda das ações da empresa que hoje estão nas mãos do Estado. O Governo, que hoje tem 31% do total das ações (Ordinárias e Preferenciais), índice que lhe garante o controle, permanecerá com o maior número, mas limitado a 15%. Estima-se uma arrecadação de cerca de R$ 3 bilhões com a venda das ações.
Teste de fidelidade — Do Palácio Iguaçu, assessores e homens de confiança do governador Ratinho Junior estão de olho no prédio do outro lado da praça. Anotam cada discurso e manifestação dos parlamentares sobre o projeto da Copel. Observam a “fidelidade” da base aliada.