Atualizado às 11h23
Após a divulgação do levantamento feito pelo Paraná Pesquisa, com o cenário atual da disputa pela prefeitura de Curitiba em 2024, o Blog Politicamente pediu aos citados, seja pré-candidato ou não, uma manifestação sobre a sondagem eleitoral. Vamos às reações deles, por ordem alfabética:
A avaliação de Beto Richa (PSDB) — Fiquei muito feliz com o resultado da pesquisa que me coloca, em um dos cenários pesquisados, entre os primeiros dentro da margem de erro. Um empate técnico. Em que pese a pesquisa refletir um retrato do momento político, isso a quase um ano da eleição. Eu nunca falei que sou candidato e aparecer assim, bem ranqueado, é uma lembrança e um recall da minha gestão na prefeitura de Curitiba. Fui muito bem avaliado pelos curitibanos, fui reeleição com 77% dos votos. É uma lembrança dos curitibanos do que nós fizemos na prefeitura e também uma confiança no nosso trabalho. Eu pretendo que o PSDB tenha candidato próprio nas principais cidades do Parana e Curitiba é uma prioridade. Não sei se será o meu nome, isso nós vamos avaliar internamente.
Diz aí Carol Dartora — “Curitibanos e curitibanas mostram o interesse de ver meu nome na prefeitura de Curitiba. Estar figurando entre as curitibanas e curitibanos como um nome viável para a prefeitura é uma grande satisfação. Esse é meu terceiro ano como parlamentar, comigo aparecem ex-prefeitos e pessoas que já pleitearam o cargo. Estar nesse local mostra o reconhecimento do trabalho feito. E se pensarmos que estamos a certa distância do processo eleitoral, fica nítido o potencial dessa candidatura. Acredito que dou voz ao anseio da população de ver Curitiba novamente como uma cidade vanguardista, mas também mais representativa. Esse sentimento é a união da capacidade de valorizar o que Curitiba tem de melhor, mas também da coragem de denunciar os problemas aqui existentes”.
Fala Deltan Dallagnol (Novo) — “Os curitibanos têm a Lava Jato em seus corações e mentes como símbolo do que querem na política: honestidade, competência e coragem para construir um país melhor. Tenho orgulho de ter feito parte da Lava Jato como um movimento junto com a imensa maioria dos curitibanos. O Novo deve lançar uma candidatura própria, seja eu, seja a Fernanda, seja Indiara, sejam outras boas opções dentro dos quadros do partido e da Lava Jato. Vamos continuar a trabalhar e a servir os curitibanos e o Brasil com senso propósito, excelência, coragem e amor”.
E aí Eduardo Pimentel (PSD) — “Eu fiquei muito satisfeito com o resultado da pesquisa, que um ano antes da eleição, já me coloca em primeiro lugar na espontânea e com dois dígitos na estimulada, sendo que sou o único que ainda não disputou uma eleição majoritária. Me sinto preparado para o cargo de prefeito pelo trabalho que fiz como vice-prefeito do prefeito Rafael Greca nestes sete anos. Quando assumimos em 2017 a cidade estava abandonada com problema fiscal sério. Com muito trabalho e gestão, tivemos um longo caminho de recuperação. Agora a cidade está em ordem com obras e avanços importantes. Minha candidatura representa a gestão sustentável e inovadora do prefeito Rafael Greca e a paz política do governador Ratinho Júnior. Não podemos arriscar novamente. Curitiba não merece cair na mão de pessoas sem experiência. Fico satisfeito com a pesquisa que mostra que estamos no caminho certo e nós vamos seguir trabalhando bastante por Curitiba. Agradeço a confiança dos curitibanos”.
O que achou Goura (PDT) ? — “Me causou espanto a pesquisa estimulada não colocar o meu nome, tendo em vista que na última eleição eu fiquei em segundo lugar, com quase 13% dos votos, e que eu sou o pré-candidato pelo PDT sem nenhum conflito interno. Isso já é um fato colocado, com apoio da Executiva Nacional do partido, mas eu fiquei bastante contente e honrado com a expressão na pesquisa espontânea, que é uma pesquisa difícil para quem avalia justamente os cenários eleitorais, o termômetro político, a aparição, o registro na pesquisa espontânea. Ele é muito significativo. Então eu acho que reforça o nosso desejo de reafirmar essa pré-candidatura, o diálogo, a construção, a possibilidade da gente apresentar um projeto coletivo participativo para os graves problemas sociais, ambientais e econômicos que Curitiba tem. Então, a nossa pré-candidatura se reforça e a gente vai trabalhar para isso. E que as próximas pesquisas contemplem o PDT e o nosso nome”.
Te agradou Luciano Ducci (PSB) ? — “A pesquisa mostra que Curitiba quer alguém de diálogo. Eu fiquei muito feliz. É bom saber que a cidade confia no meu trabalho. Acredito que é resultado de tudo que eu fiz como prefeito e secretário de saúde e do desejo do curitibano de continuar a ter um gestor experiente com forte relação com a cidade”.
Fala aí Maria Victoria (PP) — “Estou feliz com o levantamento. Agradeço à população curitibana pela lembrança. Resultado do que foi apresentado nas eleições de 2016 e da continuidade do trabalho aqui em Curitiba, principalmente, nas áreas de educação, saúde e na atenção a quem mais precisa. Estou à disposição para contribuir ainda mais com a cidade”.
Gostou Ney Leprevost (União) ? — “O resultado é excelente, pois mostra uma eleição completamente aberta em Curitiba, de dois turnos. E comprova que, mesmo com todos esforços jamais vistos da máquina municipal para tentar fabricar um candidato, com campanha antecipada sendo feita de forma escancarada, o seu candidato não decola”.
A análise de Paulo Martins (PL) — “Sempre tive a honra de ser bem votado em Curitiba, defendendo as bandeiras da direita muito antes disso ser moda. Na última eleição que disputei, recebi 26% dos votos da capital, com pouca estrutura e quase tem tempo de TV e rádio. Isso mostra que eu e o PL temos condições de construir uma candidatura vitoriosa na capital”.
Carol (PT) ainda não falou –Procurada pelo Blog Politicamente, a deputada federal Carol Dartora (PT) ainda não se manifestou sobre a pesquisa eleitoral.
O silêncio de Rosângela Moro (União-SP) — Também procurada pelo Blog Politicamente, a deputada federal por São Paulo, Rosângela Moro, disse através da assessoria de imprensa que não iria se manifestar sobre a pesquisa eleitoral.