Os três principais pré-candidatos ao Governo do Paraná comentaram, em suas redes sociais, a morte do guarda municipal Marcelo Arruda, morto a tiros na madrugada de domingo durante a festa de comemoração do aniversário de 50 anos.
O governador Ratinho Junior (PSD), em nota, lamentou “profundamente o episódio que culminou com a morte do guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. Ele determinou que todos os procedimentos de apuração dos fatos, já instalados pela Polícia Civil, tenham celeridade. Também afirmou que é preciso dar um basta na intolerância e na falta de respeito entre pessoas com opiniões divergentes”.
O petista Roberto Requião disse que “o que ocorreu com Marcelo Arruda, não pode ser esquecido, não pode ser normalizado, e deve servir de alerta aos verdadeiros patriotas do tamanho da responsabilidade que todos nós temos, neste momento decisivo de nossa história”.
Já César Silvestri Filho, pré-candidato tucano ao Governo do Paraná, afirmou que “esse episódio triste e insano ocorrido em Foz deve nos alertar para a necessidade urgente de um esforço coletivo de tolerância, compreensão e responsabilidade. O Brasil pertence a todos os brasileiros, sem distinção”.
Marcelo Arruda, que era tesoureiro do PT, foi alvejado pelo policial penal federal Jorge Jose da Rocha Guaranho, que ficou ferido após trocar tiros com o guarda municipal. Ele teria invadido a festa, cujo tema era o Partido dos Trabalhadores e o ex-presidente Lula, gritando “É Bolsonaro” e fazendo os disparos contra Arruda.
Reforço — A Secretaria de Segurança Pública do Paraná designou a delegada Camila Ceconello, titular da Delegacia de Homicídios de Curitiba, para acompanhar o caso em Foz do Iguaçu. Além dela, o Delegado Geral da Polícia Civil, Sílvio Rockembach, também se deslocou ainda no domingo para a fronteira do estado.
O Procurador-Geral de Justiça, Gilberto Giacoia, determinou que Gaeco de Foz do Iguaçu acompanhe as investigações.