Polícia faz buscas na casa de pré-candidato a prefeito da RMC

Atualizado às 16h04

A movimentação de viaturas da Polícia Civil do Paraná chamou a atenção dos moradores de Itaperuçu e Rio Branco do Sul, na região metropolitana de Curitiba, na manhã desta quinta-feira (13).

O Blog Politicamente apurou que a polícia deflagrou uma operação para cumprir 10 mandados de busca e apreensão e um dos alvos é Neneu Artigas, que era prefeito de Itaperuçu, mas deixou o cargo recentemente para disputar a prefeitura de Rio Branco do Sul na eleição de outubro. Policiais civis já estiveram na casa dele, mas Artigas não foi encontrado.

Conta uma boa fonte do Blog, que os policiais cumprem mandados de busca também na prefeitura de Itaperuçu e na Câmara Municipal da cidade. Servidores públicos são suspeitos de envolvimento num esquema de fraude em licitações — num esquema que teria desviado mais de R$ 15 milhões.

A polícia suspeita que o esquema criminoso envolva quatro empresas, sendo que uma delas, segundo a investigação, seria de um “laranja” de Neneu Artigas que teria sido favorecida em contratações emergenciais.

Os envolvidos podem responder pelos crimes de peculato, que é o desvio de dinheiro público, fraude em licitação e contratos públicos, associação criminosa, falsidade ideológica e corrupção.

O Blog Politicamente entrou em contato com Neneu Artigas para comentar a ação policial, mas ele não respondeu às mensagens. Numa rede social, 0 ex-prefeito de Itaperuçu disse apenas que vai fazer uma live na semana que vem para falar sobre o caso.

Por meio de nota, a Prefeitura de Itaperuçu informou que foi alvo de uma ação policial para investigação sobre licitações, originada por uma denúncia anônima de fraude. Durante a ação, diz a prefeitura, foram verificados documentos e copiados arquivos para análise.

A nota esclarece que o atual prefeito Edilson Macadame não é citado na investigação e que a prefeitura aguarda o desenrolar do inquérito para prestar maiores esclarecimentos à população. A Procuradoria Geral do Município irá solicitar acesso ao processo para acompanhar de perto as investigações e colaborar com as autoridades.

 

Foto: Divulgação

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