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Pesquisa indica polarização entre Alvaro e Moro para o Senado

Foto: Montagem TSE

A disputa pela única vaga ao Senado Federal em jogo no Paraná promete ser acirrada. A pesquisa Ipespe, contratada pelo Podemos e divulgada nesta quinta-feira (7), aponta para uma polarização entre Alvaro Dias (Podemos), que busca a reeleição, e o ex-juiz federal Sergio Moro (União Brasil) que deve confirmar a pré-candidatura ao Senado na próxima terça-feira (12).

Além da polarização, a sondagem eleitoral traz alguns insights. Na pesquisa espontânea, por exemplo, quando o nome dos candidatos não é apresentado ao eleitor, mais de 80% dos entrevistados disseram que não sabem, ou não responderam, em quem irão votar. Alvaro teve 6% e Moro 4% — tecnicamente empatados — na espontânea. Moro se sai melhor do que Alvaro em Curitiba, que por sua vez vence o ex-juiz na periferia e no interior do Estado.

Apertado — Na pesquisa estimulada, quando o entrevistador apresenta ao eleitor o nome dos candidatos, Alvaro tem 31% contra 24% — uma leve vantagem ao atual senador se ponderarmos a margem de erro que é de 3,2% para mais ou para menos. Neste cenário, Alvaro e Moro empatam em Curitiba e Alvaro obtém a vantagem com os votos da periferia e do interior. Dr. Rosinha do PT ficou com 10%, Paulo Martins do PL com 7% e Aline Sleutjes (Pros) com 5%. Não sabem ou não responderam totalizam 9% e Branco, nulo ou nenhum soma 14%.

No cenário pesquisado sem o nome de Moro na disputa pelo Senado, Alvaro tem ampla vantagem contra os adversários. O atual senador aparece com 45%, contra 10% de Rosinha, 8% de Paulo Martins, 5% de Aline Sleutjes e 4% do progressista Guto Silva. Não sabem ou não responderam totalizam 11% e Branco, nulo ou nenhum soma 17%.

O Ipespe ainda perguntou sobre a rejeição dos candidatos. Moro teve 31%, Dr. Rosinha 28%, Alvaro 17%, Aline 12% seguida de Martins com 10% e Guto Silva com 8%.

Apoios — A pesquisa ainda questionou sobre o peso do apoio ao candidato ao Senado do governador Ratinho Junior (PSD), do presidente Jair Bolsonaro (PL), do ex-presidente petista Lula, do ex-governador e pré-candidato ao governo do Estado Roberto Requião (PT) e do presidenciável Ciro Gomes.

Sobre o apoio do governador Ratinho, 33% responderam que aumenta a chance de votar no candidato apoiado por ele, 42% disseram que não altera, 21% que diminui e 4% não souberam ou não responderam. Com relação ao presidente Bolsonaro, 28% afirmaram que aumenta a chance de votar, 33% é indiferente, 31% diminui e 8% não souberam ou não responderam.

Já quando o candidato ao Senado é apoiado por Lula, 23% afirmaram que aumenta a chance de votar, 26% não altera, 45% diminui e 6% não souberam ou não responderam. Com relação ao apoio de Requião, 22% aumenta a chance, 26% não altera e 38% diminui, enquanto que 4% não souberam ou não responderam. Já Ciro Gomes os números são: 15% aumenta, 49% não altera, 30% diminui e 6% não souberam ou não responderam.

Metodologia — A pesquisa tem margem de erro máxima de 3,2 pontos percentuais com intervalos de confiança de 95,5%. Está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob os números BR-08536/2022 e PR01338/2022. Foi realizada entre os dias 29 de junho e 1º de julho, ouvindo 1.000 eleitores através de entrevistas por telefone.

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