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Na última sexta-feira, dia 13 (Dia das Bruxas para aqueles mais místicos), o núcleo pensante que atualmente comanda a pré-campanha do governador Ratinho Junior (PSD) decidiu mais uma operação de risco.
Tão ou mais ousada que a decisão “by Mercosul” de atacar o governo de Beto Richa (PSDB) nas inserções partidárias do PSD – cujo tom foi o combate à corrupção.
Decisão que criou cizânia entre o forte grupo parlamentar que apoia Ratinho Junior na Assembleia com “los mariaches”.
O “Think Tank”, como o grupo se autodenomina mesmo sem saber o que, em inglês, o termo significa, bateu o martelo na realização de pesquisas simultâneas e decidiu registar rapidamente uma amostra estadual do instituto IRG, do estatístico e professor Ricieri Garbelini, muito ligado ao “coronel” Wilson Picler.
Objetivos claros:
1 – antecipar números da corrida pelo Palácio Iguaçu, pra evitar os possíveis resultados das inserções de rádio e TV do PSDB, que traz César Silvestri, Beto Richa e Valdir Rossoni em materiais eficientes para repercutir nos quatro cantos do estado.
2 – Jogar água gelada nas candidaturas ao Senado de Aline Sleutjes (Pros) e Guto Silva (PP) depois que o presidente Jair Bolsonaro, durante a Expoingá, lançou o nome de Paulo Martins (PL) como seu candidato ao Senado Federal.
Tecnicamente as pesquisas não terão a capacidade de rastrear imediatamente essa movimentação.
O modelo do questionário proposto pelo IRG não avalia o apoio de Lula a Requião, de Bolsonaro a Ratinho Junior, de Álvaro Dias a Flávio Arns e de Beto Richa a César Silvestri.
E também, no caso do Senado, esquece de citar em suas avaliações duas possíveis e cada vez mais prováveis pré-candidaturas: Fernando Francischini (União), que está próximo de uma decisão do STF, e Valdir Rossoni (PSDB) que confidenciou a amigos a estratégia de disputar o Senado depois dos ataques palacianos à biografia do Paraná, entre 2010 e 2018.
Quando o próprio Rossoni, Ratinho Jr, João Carlos Ortega, Norberto Ortigara, Eduardo Sciarra, Márcio Nunes, Wilson Bley, Heraldo Neves e tantos outros próceres ocuparam os altos escalões do governo Beto Richa.