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O desespero de quem não consegue entregar o que vendeu

Corre a boca miúda no Centro Cívico um plano para esvaziar ou até mesmo rifar a campanha de César Silvestri (PSDB) ao governo do Paraná. A complexa engenharia envolveria gente graúda. Mas até o momento a estratégia parece não estar surtindo efeito.

Ontem, César Silvestri foi entrevistado pela rádio Banda B. Mal tinha saído do estúdio no bairro Vista Alegre, em Curitiba, e um grupo de luas pretas que garantiu ao governador Ratinho Junior que a campanha do tucano não decolaria entrou em parafuso.

Telefonemas disparados, reuniões agendadas, terror e tensão. Para piorar o cenário, ao fim da entrevista Silvestri disparou. “Quero debater, mano a mano com o governador. Em igualdades de condições”. Ou seja, por ora, parece não haver qualquer indicativo de desistência ou esvaziamento. Pelo contrário.

Para uma campanha que começou quase tão gelada quanto a cinzenta Curitiba, devemos ter elevação de temperatura nas próximas semanas.

Redação:

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