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Por Carol Nery
O Ministério Público Eleitoral (MPE) entrou, nesta terça-feira (20), com um pedido de impugnação do registro da candidatura de Marcelo Rangel (PSD) à prefeitura de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. Ao juiz da 139ª zona eleitoral da cidade, o MPE alega inelegibilidade do ex-prefeito por irregularidade nas contas da prefeitura quando era o administrador do município.
Conforme a ação assinada pela promotora eleitoral Vanessa Harmuch Perez Erlich, Rangel, “no exercício do mandato de Prefeito de Ponta Grossa, teve suas contas julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná, em decisão definitiva”. A afirmação tem como referência repasses financeiros do município de Ponta Grossa ao Instituto Educacional Duque de Caxias, entre maio de 2014 e abril de 2015, no valor de R$ 450 mil.
Entre as irregularidades, o MPE destaca as ausências de restituição, ao final da vigência, do saldo de convênio, no valor de R$ 24.862,14. Além disso, a ausência também de termo de cumprimento dos objetivos, bem como de instauração de Tomada de contas Especial, para apuração de despesas efetuadas em desvio de finalidade. No documento, o MPE aponta ainda que Rangel “cometeu faltas graves e que configuram ato doloso de improbidade administrativa”.
Mais do que depressa, assim que o caso começou a tomar repercussão, Marcelo Rangel se pronunciou. Ele publicou um vídeo nas redes sociais, nesta quarta-feira (21), no qual negou as acusações do MPE. Segundo o ex-prefeito, não há motivo para preocupações. “Nossa candidatura está garantida”. Ele afirmou que a questão em discussão teria relação com a Guarda Mirim de Ponta Grossa.
“Em 2014, houve um pequeno atraso na prestação de contas por parte da Guarda Mirim, no que resultou em uma multa de R$ 25 mil para mim, que era o prefeito. Mas quero deixar claro que essa situação já foi resolvida”.