O Ministério Público do Paraná reagiu à acusação feita pelo deputado estadual Samuel Dantas (SD) de perseguição e uma eventual manipulação processual na investigação que apura suposta prática de “rachadinha” que teria sido cometida pelo parlamentar. O ataque foi feito durante o discurso na sessão de segunda-feira (17) da Assembleia Legislativa.
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Em nota encaminhada ao Blog Politicamente, o MP asseverou que “todas as ações de seus agentes relativas a esse caso foram realizadas na estrita conformidade com o que determina a legislação, no cumprimento de seu dever institucional de investigar eventuais delitos, com a devida supervisão do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná”.
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Gaeco apura “rachadinha” e cumpre busca no gabinete e na casa de deputado
O ataque foi a estratégia adotada por Samuel Dantas, que foi alvo de mandado de busca e apreensão, cumprido pelo Gaeco. As medidas cautelares foram autorizadas por um desembargador do Órgão Especial do TJ.
O deputado nega qualquer irregularidade e atribuiu a denúncia a dois ex-funcionários que foram exonerados do gabinete. A investigação, conduzida pela Subprocuradoria Jurídica do MP, que tem prerrogativa para apurar o caso, tramita em segredo de justiça.