Nos bastidores, a passagem do presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Paraná foi marcada por dois fatos.
O primeiro deles. O Capitão tomou para si a missão de eleger Paulo Martins para o Senado Federal. Ontem ele olhou pesquisa, conversou bastante com “Paulinho” e lançou um desafio: chegar no dia 15 de setembro com 15% nas pesquisas. O marqueteiro argentino, que cuida da campanha de Paulo Martins e do governador Ratinho, terá que “dar seus pulos” para atender aos anseios do Capitão.
Em Foz do Iguaçu, quando foi dar entrevista à imprensa, Bolsonaro buscou por Paulo Martins. Em Curitiba, o Capitão colocou ele na garupa da sua moto e desfilou do Afonso Pena até a Boca Maldita.
Como um dos organizadores do comício, Paulo Martins foi um dos cinco que fizeram discurso, além do ex-deputado Delegado Francischini — que também ajudou na logística –, do deputado federal e líder do Governo Ricardo Barros, do governador Ratinho Junior (PSD) e do próprio Bolsonaro.
Como o presidente trabalha muito com o lema missão dada é missão cumprida, Paulo Martins terá duas semanas para alcançar o índice. Conta uma boa fonte do Blog Politicamente que na segunda quinzena de setembro, o Capitão vai liberar os filhos numerais — 01 (Flávio) e 02 (Eduardo) — para vir ao Paraná para o dar o sprint final.
Falando no governador… Ratinho é o outro fato marcante desta visita do Capitão. Quem acompanhou Bolsonaro percebeu o bom humor do presidente e como ele estava feliz com Ratinho.
O presidente já enxerga no governador do Paraná um possível sucessor para 2026. Tanto é que durante o comício o Capitão pouco falou fora do discurso roteirizado — sempre se colocando como antagônico ao PT de Lula.
Quando saiu do script revelou: “O governador Ratinho é um parceiro confiável. Um homem de projeção nacional, que se prepara para ter um papel de destaque no cenário nacional nos próximos anos”, disse.