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Se a relação do PT paranaense é belicosa com o governador Ratinho Junior quando o assunto envolve a venda da Copel, em Brasília o sentimento, do mesmo Partido dos Trabalhadores, parece ser outro. Prova disso é que Ratinho recebeu ontem, quando estava na sede da B3, em São Paulo, a ligação do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Conta uma boa fonte do Blog Politicamente que o ministro de Lula telefonou para o governador paranaense para justificar a ausência na B3. Alexandre Silveira, que é do mesmo PSD do governador, teria dito que estava envolvido com a viagem de Lula ao Paraguai, onde participará, hoje, da posse do presidente Santiago Peña no país vizinho.
Pelo jeito, o “climão” com o PT parece que só existe aqui pelas terras das araucárias. Quem também passou por lá para cumprimentar Ratinho foi o cacique do PSD, Gilberto Kassab — Secretário de Governo e Relações Institucionais do governo de Tarcísio Freitas.
Ratinho ganhou os holofotes ontem na sede da B3 ao acionar o toque da campainha que marcou o encerramento da oferta de ações feita pela Copel e pelo próprio Estado. Acompanhado de uma grande comitiva, formada por diretores da Copel, secretários de Estado e deputados estaduais, o governador falou, durante o discurso, que agora a Copel como corporação, “se livra das amarras burocráticas e acaba com as indicações políticas” — num recado à alguns antecessores que usaram a companhia como um grande e gordo cabide de emprego para amigos e aliados.
A operação na Bolsa de Valores, que movimentou mais de R$ 5 bilhões, chamou a atenção da Faria Lima — região nobre na zona oeste de São Paulo que abriga o coração financeiro do país, onde estão algumas das empresas mais ricas e poderosas do país. Já tem empresário apostando no governador Ratinho Junior para disputar a presidência da República em 2026.