Nome forte para disputar o Palácio Iguaçu em 2026, o deputado estadual Alexandre Curi foi sondado pelo velho MDB de guerra para retornar ao partido.
“Nós fizemos o convite sim, para o Alexandre voltar. A gente queria ele antes da eleição (de 2022), mas houve uma definição que o MDB não iria filiar deputado já eleito. Foi uma falha”, recorda Renato Adur, que é vice-presidente do MDB paranaense e homem de confiança do governador Ratinho Junior, que, a princípio, monitora de longe possíveis sucessores ao governo do estado.
Hoje, Curi está na legenda de Ratinho Junior, o PSD, e tem dito a aliados que não está na hora de discutir 2026.
Na eleição de 2022, Curi alcançou sua maior votação na Assembleia Legislativa — quase 250 mil votos, que o projetou, naturalmente, como um dos players para concorrer ao governo do Estado.
Foi pelo PMDB, em 2001, que Curi conquistou o primeiro dos seis mandatos como deputado estadual. Em 2016, após 15 anos de PMDB, Curi se filiou ao PSB — onde teve uma curta estadia. Em março de 2022, ele e outros deputados do PSB embarcaram no PSD de Ratinho.
Neto de Aníbal Khury, Alexandre herdou a habilidade política do avô. De olho no potencial eleitoral, o MDB andou ciscando e tentando atrair Curi novamente. Novas investidas estão por vir. O MDB, conta Adur, quer voltar aos holofotes e ao prestígio que detinha quando ostentava o título de maior partido político do Brasil.