A estratégia do prefeito de Colombo, Helder Lazarotto, de tentar isolar politicamente a principal adversária para 2024, a ex-prefeita Beti Pavin (MDB) repercutiu na classe política colombense. A emedebista passou a mão no telefone para se assegurar com o comando do partido em Curitiba que terá a legenda para disputar a prefeitura de Colombo. E teve o aceno positivo.
Numa nota endereçada ao Blog Politicamente, assinada pelo presidente estadual do MDB, deputado Anibelli Neto, o partido baixa a fervura e afirma que Beti Pavin “possui autonomia político-decisória e o apoio do MDB em relação à candidatura para as eleições municipais de 2024”.
O corre-corre se deu no fim de semana, depois que o Blog Politicamente revelou que o prefeito Helder estava fechando acordos com partidos aliados do governo Ratinho Junior, como o PL, por exemplo, e pretendia lançar uma ofensiva para tentar atrair o MDB para o seu arco de aliança.
O MDB já declarou que vai priorizar candidaturas próprias em todas as cidades do Paraná — com exceção de Curitiba, cujo candidato do partido será Eduardo Pimentel (PSD). Há uma brecha para os casos em que o MDB indicar um vice, mas diante do cenário em Colombo, uma composição é vista como bastante improvável. “O partido não trabalha com esta alternativa”, cita Anibelli na nota.
O prefeito de Colombo se aproveita do apoio de Ratinho para construir uma aliança com partidos aliados. Embora o MDB esteja na base governista, em Colombo, o cenário local, muito provavelmente, vai posicionar PSD e MDB em trincheiras contrárias — nada, porém, que cause qualquer ruído entre as legendas.