Por Carol Nery
O ex-candidato Luizão Goulart (Solidariedade) revelou o apoio do partido à candidatura de Eduardo Pimentel (PSD) no segundo turno das eleições municipais de Curitiba. Luizão ficou em quinto lugar na votação do primeiro turno, com 4,41% dos votos. O anúncio foi na noite desta segunda-feira (14), por meio das redes sociais do ex-prefeito de Pinhais.
“Em respeito a cada cidadão e cidadã de Curitiba, em especial aos 41.271 curitibanos que decidiram digitar o “77” na urna dia 6 de outubro e optaram pelo meu nome como prefeito da nossa capital, venho aqui dizer pra você que juntamente com a direção do Partido Solidariedade tomamos nossa decisão sobre o segundo turno das eleições. Com certeza vocês viram eu fazer algumas críticas e apontar soluções para os problemas que temos na capital. Continuo mantendo a mesma opinião. Assim como também sempre reconheci que temos sim boas práticas de gestão em Curitiba que precisam ser mantidas e até aprimoradas”, escreveu.
Luizão destacou que o posicionamento é necessário, independente de divergências ou não e que Curitiba está acima de qualquer ideologia. “Temos que pensar na educação, na saúde, na segurança pública, nas questões que envolvem as moradias, enfim, são vários os desafios. E para isso queremos alguém que tenha um diálogo aberto a todas essas questões, que possa transitar na esfera Estadual e na e esfera federal. Não podemos arriscar”, declarou.
O ex-prefeito lembrou que ambos são da base do governador Ratinho Junior e que Eduardo está se comprometendo em apoiar o plano de governo do Solidariedade. “O Eduardo teve a humildade de me procurar e assumiu compromisso com nossas principais propostas, visando trazer ainda mais desenvolvimento para Curitiba“.
Eduardo Pimentel também recebeu apoio da ex-candidata Maria Victoria (PP), que ficou em sexto lugar no primeiro turno, com 2,19% dos votos (20.497 votos). O PT, assim como o candidato do partido, Luciano Ducci, que foi o terceiro colocado no primeiro turno, com 19,44% (181.770 votos), seguiu o posicionamento do PSB e optou pela neutralidade.
A ex-candidata Andrea Caldas (Psol), bem como o ex-candidato Samuel de Mattos (PSTU), declararam a defesa pelo voto nulo no dia 27 de outubro.