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A Justiça Eleitoral de Curitiba impugnou mais uma pesquisa de intenção de votos para a prefeitura de Curitiba. Desta vez, o pedido partiu do Partido Progressista (PP). Na decisão, a juíza Giani Maria Moreschi, da 175ª Zona Eleitoral de Curitiba, acatou o argumento de que a metodologia apresentada pelo instituto Linear Pesquisas tem “presença de vícios no registro”, o que compromete a confiabilidade do resultado.
O PP alegou que a empresa excluiu nomes de pré-candidatos da pesquisa, além de omitir documentos no registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Como não há um contratante externo, a Linear deveria ter apresentado o Demonstrativo de Renda do Exercício de 2023 para comprovar a origem do recurso para custear a coleta de dados.
Outro problema apontado pelo PP na metodologia foi a forma escolhida para obter a amostragem da população. A Linear usou a divisão por regionais administrativas, que foi considerada defasada pela magistrada, já que a população da capital paranaense, nesta amostragem, é menor que a apurada pelo IBGE em 2022.
Sobre a ausência do nome de alguns pré-candidatos em Curitiba no questionário da pesquisa, a juíza destacou que, somente após o registro oficial de candidaturas, é que institutos de pesquisas terão a obrigatoriedade de inserir todos os nomes que estão na disputa. Neste momento, a presença ou não de pré-candidatos não compromete o resultado ou a confiabilidade do resultado.
Além da suspensão imediata da divulgação da pesquisa que estava prevista para a próxima segunda-feira (29), a juíza determinou multa diária de R$ 10 mil.